sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O Poeta Pigmeu ! (Infantil)

O Poeta Pigmeu ! (Infantil)


Era uma vez um poeta
Pigmeu por natureza
Escrevia tão bonito
Que encantava a realeza

Um dia p’lo Rei foi chamado
Quis saber donde provinha
Seu lindo palavreado
Que, mesmo o Rei, não o tinha

-Respondeu-lhe: são as musas
Que o transportam do além
Achando as respostas escusas
O Rei, achou ser desdém

Mandou-o encarcerar
Pensando preso não usa
Com as musas conversar
E a escrever, ele se recusa...

Foi em vão. Logo em seguida
O Pigmeu escreveu
Poesia. O sopro da vida.
- Melhor entre terra e o céu!

São Paulo, 18/07/2008
(data da criação) 
A
rmando A. C. Garcia

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Os Patinhos ...

Os Patinhos ...


A pata mãe extremada
Chocou enorme ninhada
Que o pato de bico amarelo
Defende com todo zelo

É grande a fila formada
Pelos pequenos patinhos
De trinta e um foi contada
Lindos e amarelinhos

Sua guarda é redobrada
O tempo todo pelo pai
Seguem a mãe na caminhada
E ele atento se algum cai

E de olho no gavião
Que ronda toda ninhada
Não se descuida... senão
A fileira é atacada

Um dia tinha uma cobra
Com o bote preparado
Atacou-a e ainda de sobra
Fez dela um ensopado !

São Paulo, 17/05/2009
(data da criação) 
A
rmando A. C. Garcia

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O PALHAÇO !

O PALHAÇO !


Passou a vida encantando
Fingindo ter alegria
Às vezes estava chorando,
Sem borrar a fantasia !

Neste mundo, todos usamos
- Do palhaço a fantasia
A nós mesmos enganamos
Tamanha a hipocrisia


São Paulo, 27/11/2007
(data da criação) 
A
rmando A. C. Garcia

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TELHADOS DE ZINCO (Infanto-Juvenil)

TELHADOS DE ZINCO  (Infanto-Juvenil)


Telhados de zinco
Perfurados de estrelas
Por onde passa o luar
O sol e a chuva

Telhado de zinco
Humilde tapera
Alegre favela
Onde o samba impera

Telhado de zinco
Teus furos são estrelas
Onde vejo o dia amanhecer
E à noite o seu esmorecer.

Telhados de zinco
Felicidade e afinco
No morro são residência
Da divina providência

Com piso de terra,
Cimento ou madeira
Fechados por latas
Tábuas de caixotes

Têm telas de palha
Num ou dois cômodos
As folhas de zinco
A porta sem trinco

Os antigos barracos
De estuque ou madeira
Cobertos de zinco
Deixaram saudade

Barracos mudaram
Hoje, de alvenaria
Telados de zinco
Que há pouco os cobria


São Paulo, 09/01/2006
(data da criação) 
A
rmando A. C. Garcia

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CRIANÇA, TOMA CUIDADO (Infantil) (Com a Pedofilia)

CRIANÇA, TOMA CUIDADO (Infanto-Juvenil)
(Com a Pedofilia)

Criança, presta atenção
Naquilo que vou falar
Tem muito espertalhão
Querendo te abocanhar

É o lobo mau da historinha
Só que, em figura de gente
Criança, seja espertinha
Não sejas tão inocente

Criança, toma cuidado
De estranhos.Não aceites
Doces, bolacha ou salgados
O lobo, com esse deleites

Visa estraçalhar você.
Criança, toma cautela
O pedófilo é jacaré
Não quer que sejas donzela.

Nem um aperto de mão
Ou um elogio sequer
A sua má intenção
Está querendo esconder

Se pedófilo te abordar
Criança, toma juízo
Nem pares pra conversar
Que ele promete o paraíso

Chama a Polícia depressa
Antes que ele te faça mal
Brinquedos, são vil promessa
De uma troca desigual...

Se tu fores abordada,
Com proposta desonesta
Dá-lhe grande bofetada
E cospe na sua testa .

Aos Pais:

Quem ama toma cuidado
Com aquilo que o filho faz
Não deixe a vigília de lado
Às garras do satanás

Quem ama, toma cuidado
Alerte seu filho também
Não deixe que um desgraçado
Faça mal, a quem quer bem.

São Paulo, 21/07/2008
(data da criação) 
A
rmando A. C. Garcia

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A Princesa Negra – Fábula – “Infanto-Juvenil’

A Princesa Negra – Fábula – “Infanto-Juvenil’


A cobiça descontrolada do ouro
Na ávida cupidez de alto lucro
Vê no povo africano o tesouro
Escravizando-o qual cavalo xucro

Negros e negras caçados em emboscados
E aos porões dos navios arrastados
Pra serem no Brasil negociados
E como moeda de troca são trocados

Famílias inteiras foram escravizadas
Até reis, rainhas e princesas, o foram
Pra longe dos seus e dos antepassados,
Com vil crueza, eles foram separados

E foi numa dessas cruéis tiranias
Que veio uma linda princesa negra
Dentre os escravizados nas etnias
Do longínquo continente Africano

Era alta, linda, qual tulipa negra
Tinha o perfume do jacinto e igual cor
De sua etnia a flor; não fugia à regra
Corpo, como modelado por escultor

Porém, a linda princesa era resoluta
E nela o grito de liberdade eclodiu
E a força do grito, transformou em luta
Luta que, com ela a escravidão aboliu

Negra princesa, que no recôncavo Baiano
Se destacou na luta contra a escravidão
De seu povo e contra o povo lusitano
Dezenas de naus queimadas, perseguição

Que teve ação de sua astúcia febril
Na batalha fabulosa de Itaparica
Por ocasião da independência do Brasil
A linda era felina igual jaguatirica

Por isso enfrentou a esquadra portuguesa
Auxiliada por mulheres de sua etnia
Mais de quarenta navios foi sua presa
E assim, com tochas, queimou a tirania !

Porangaba, 01/06/2013
 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia

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A MENINA E A FADA ! (Soneto - Infantil)

A MENINA E A FADA ! (Soneto - Infantil)


Sorrindo de alegria a linda princesinha
Corria pelos campos em busca de flores
Todo dia brincava de manhã à tardinha
Seu lar, não tinha casas nos arredores

Certo dia uma fada, cruzou seu caminho
E vendo-a sozinha de soslaio falou
Porque brincas sozinha, não tens amiguinho?
E tu, que só caminhas. A menina retrucou

Tenho súditos, amiga, eu sou uma fada !...
Pede o que quiseres. Eles te atenderão
Então a menina, surpresa e calada

Pediu à fada que um irmão lhe mandasse
Esta, com sua varinha que tem o condão
Prometeu, que por nove meses o aguardasse.

São Paulo, 02/05/2008 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia

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A casinha pequenina

A casinha pequenina 


Naquela pobre casinha 
O telhado é uma peneira 
Na chuva, é só goteira 
No quarto, sala e cozinha. 

No raiar do sol a pique, 
P’lo telhado esburacado 
Entra a luz por todo lado 
Fazendo inveja à casa chique 

Ao despontar a madrugada 
O sabiá na mangueira 
Trina a manhã inteira 
Tal como num conto de fada 

Naquela casinha singela 
Reina amor, felicidade 
E quem passa à frente dela 
Ao vê-la, sente saudade 

Seu jardim é um encanto 
Rosas, jasmim, margarida 
É um sonho à boa-vida 
A magia daquele recanto 

Bem na beira dum riacho 
De água pura, cristalina 
Orla florida de boninas 
É um sonho pro meu facho 

A casinha, é um meigo ninho 
Só pobre na edificação. 
Rica de amor e de pão, 
Do paraíso, um pedacinho ! 

São Paulo, 07/10/2014 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 


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